A Esfinge de Gizé é uma grande estátua de calcário no formato de corpo de leão e cabeça humana adornada. Ela mede 73 metros de largura e 20 metros de altura e alguns pigmentos encontrados sugerem que ela era pintada. Estudos revelam que a mão de obra de cerca de 100 trabalhadores foi utilizada no período de três anos até a conclusão da obra.
Quando a Esfinge de Gizé foi construída?
Ainda há muita especulação sobre quando a esfinge foi construída. Alguns pesquisadores acreditam que ela pertence à dinastia IV e que foi construída por Quéfren, mas outros acreditam que foi seu irmão Djedefre quem encomendou o monumento em homenagem ao seu pai, Quéops, o faraó da Grande Pirâmide de Gizé.
Outro grupo de egiptologistas discute a possibilidade da esfinge ser muito anterior a Quéfren, mas devido à sua localização, a maioria ainda acredita que ela tenha sido construída após Quéops ter assumido o poder. De uma forma ou de outra, isso ainda garante à esfinge pelo menos 4.500 anos de existência - além de adicionar um doce irresistível mistério que só contribui para a popularidade desta.
Por que a Esfinge de Gizé foi construída?
Sabe-se que esfinges eram figuras mitológicas no Egito Antigo e que influenciaram as antigas culturas gregas e asiáticas. Elas eram consideradas guardiãs espirituais em necrópoles e templos. Na maioria das vezes eram apresentadas com a cabeça de faraós. Sendo o planalto de Gizé uma necrópole, nada mais correto do que a construção de uma esfinge a fim de protegê-lo.
Por que a Esfinge de Gizé é importante?
Independentemente de quem tenha ordenado a construção da grande esfinge, é sabido que ela pertence ao Antigo Reino e que tenha sida a primeira ou uma das primeiras esfinges a serem construídas num período em que o Egito florescia economica e culturalmente. Sua localização no planalto de Gizé é uma forte representação disso e de como os egípcios avançavam em tecnologia e conhecimento.

No final do Antigo Reino a estátua foi esquecida e começou a ser engolida pelas areias do deserto. O faraó Tutméses IV (entre 1400 a.C. e 1390 a.C.) tentou restaurá-la e reintroduziu o culto a esfinges, que por um tempo permaneceu, mas depois caiu no esquecimento. Ramsés II foi o próximo a tentar uma escavação, sem sucesso. O corpo da Esfinge de Gizé sofreu com a ação da erosão, o nariz foi danificado e o monumento foi completamente esquecido durante longos períodos da história.
As tropas de Napoleão Bonaparte teriam tentado, em vão, desenterrá-la. Ainda no século XVIII, quando as areias já cobriam até os seus ombros, tentativas feita por Giovanni Caviglia e outros exploradores subsequentes obtiveram tímido sucesso, revelando o peito da esfinge. Foi apenas em 1930 que a esfinge foi totalmente resgatada das areias do deserto e trabalhos de restauração foram feitos.
O monumento entretanto continua a deteriorar devido à ação do vento e umidade. Em 2007 o governo egípcio descobriu que um lençol freático situado abaixo da esfinge estava subindo seus níveis devido ao esgoto proveniente de um canal próximo, e isso criou poros na rocha, causando que ela se partisse e desfizesse em alguns pontos. Bombas subterrâneas foram instaladas para desviar o curso da água.
Como visitar a Esfinge de Gizé?
Durante o seu passeio à necrópole de Gizé. A esfinge faz parte do mesmo sítio arqueológico das Grandes Pirâmides, do Vale do Templo e do Museu do Barco Solar. Vá de carro particular ou táxi. Se preferir ir à noite, aproveite o Show de Luzes e Sons, que projeta cenas históricas num dos lados da grande pirâmide e conta a a história do planalto de Gizé.
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